Novos testes para o afugentamento de atobás-grandes (Sula dactylatra) em unidades marítimas foram realizados em agosto. Essa espécie de ave marinha, que ocorre em alto-mar, por vezes utiliza as unidades marítimas offshore como ponto de descanso, podendo impactar as operações locais. As técnicas desenvolvidas pela Aiuká são inéditas no Brasil.
O projeto está sendo desenvolvido com autorização do IBAMA e os testes estão sendo realizados nas próprias unidades marítimas, com a colaboração dos Técnicos Embarcados Responsáveis. Serão identificadas várias ferramentas de afugentamento e as formas de combiná-las, considerando a característica da espécie e de cada unidade e o que potencialmente pode trazer sucesso na diminuição das aglomerações de aves. “Assim, contribuiremos com um ambiente limpo e mais seguro nas unidades, sem prejuízo às pessoas e aos animais. Esse é nosso desafio”, ressalta Alice Mondin, bióloga e coordenadora de negócios da Aiuká.
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EMERGÊNCIAS EM TERRA E NO MAR
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A expertise da Aiuká na gestão de emergências envolvendo a fauna impactada em acidentes com derramamento de óleo já é reconhecida internacionalmente. O que poucos sabem é que a instituição também se destaca em respostas a emergências que ocorrem em terra. Um exemplo é a sua atuação no âmbito do rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
Desde fevereiro de 2019, quando o incidente ocorreu, a Aiuká vem desenvolvendo atividades na resposta à fauna em parceria com a empresa Witt O’Brien’s Brasil. Atualmente, a Aiuká atua exclusivamente na Seção de Planejamento e, entre as atividades desenvolvidas, destaca-se a participação efetiva da equipe nos processos de melhoria dos produtos de rotina (reportes, relatórios e bases de dados), além da criação de um novo produto: um dashboard com informações históricas das diferentes frentes de trabalho relacionadas à fauna terrestre.
“Além dos processos de rotina, a Aiuká ainda atua na gestão da equipe da Seção de Planejamento, no relacionamento com o cliente, parceiros e órgãos públicos, apoiando o alinhamento entre todas as partes interessadas e visando sempre a aplicação das melhores práticas internacionais para o atendimento e o bem-estar animal”, comenta o engenheiro ambiental Daniel Barreto, que integra a equipe em Brumadinho. Desde o início da pandemia da covid-19, em março deste ano, a equipe vem trabalhando remotamente.
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NOVOS SERVIÇOS EM TERRA - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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A excelência técnica da equipe da Aiuká está sendo investida em um novo trabalho da instituição: um projeto de educação ambiental para uma empresa siderúrgica. Ele está em elaboração em três fazendas de silvicultura localizadas em Minas Gerais, inseridas no bioma Cerrado e com a ocorrência de diferentes espécies de animais silvestres.
Entre elas, está o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que já esteve presente nos seis biomas do Brasil, mas já é considerado possivelmente extinto nos Pampas e quase extinto na Caatinga e na Mata Atlântica. No Cerrado, onde há maior concentração da espécie, as populações vêm sofrendo reduções em função de ameaças que vão da fragmentação do habitat e passam por incêndios, caça e atropelamentos. Além do tamanduá-bandeira, também estão presentes a jaguatirica (Leopardus pardalis), a anta (Tapirus terrestris), o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), a arara-canindé (Ara ararauna), a gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), entre outras espécies que dependem de esforços para sua conservação.
Um dos objetivos do projeto é sensibilizar os funcionários da empresa para a importância da preservação dessas espécies e tratar da segurança dos trabalhadores, já que na rotina das fazendas existe a possibilidade de ocorrerem encontros com animais que podem causar acidentes. O trabalho é diferenciado ao enfatizar a informação visual, comunicada em placas e mapas pelas fazendas, o que a torna mais acessível e atrativa ao público que não tem perfil técnico.
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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COM O INSTITUTO MAR
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A responsabilidade socioambiental da Aiuká vai além da reabilitação de animais silvestres encaminhados por entidades parceiras. A instituição também apoia uma organização não-governamental, o Instituto Mar, a fim de estender suas ações à sensibilização do grande público para a necessidade de proteção do ecossistema marinho. Entre as atividades realizadas, estão aquelas voltadas à Educação Ambiental e à divulgação em mídias em favor da conservação da vida nos oceanos. Um exemplo é a publicação de artigo a respeito da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que começa no próximo ano. O artigo, de autoria da bióloga Laura Ippolito, está disponível para leitura aqui: bit.ly/imar-artigo
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Um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) está em reabilitação na Aiuká e deve voltar ao seu ambiente em breve. Ele foi resgatado no início de agosto em uma unidade terrestre de apoio às operações de exploração e produção de petróleo e gás, ferido em função de um possível atropelamento. Outras espécies animais resgatadas em unidades semelhantes são rotineiramente reabilitadas pela Aiuká.
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