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Reunião do GOWRS em fevereiro, antes da pandemia
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A segunda reunião ordinária do Global Oiled Wildlife Response System (GOWRS) deste ano ocorreu de forma on-line com a presença de especialistas do mundo inteiro, entre eles a médica veterinária Valeria Ruoppolo, diretora de Projetos da Aiuká e vice-chair da rede. O encontro virtual foi a solução encontrada diante da pandemia da covid-19 e, durante sua realização, foi anunciado o novo chair do GOWRS, Stephen van der Spuy, chief executive officer da SANCCOB, instituição especializada no resgate de fauna oleada sediada na África do Sul.
O GOWRS é formado por uma rede de organizações internacionais, apoiada pela indústria de petróleo no desenvolvimento de um sistema de preparação para melhorar a resposta à fauna oleada em todo o mundo, principalmente naqueles países que não possuem estrutura organizada para as emergências com fauna oleada. A Aiuká é a única organização sul-americana que participa do grupo. Anualmente, são realizadas duas reuniões para os encaminhamentos necessários ao trabalho do grupo e a primeira deste ano foi realizada presencialmente na Inglaterra, em fevereiro (foto), antes do estabelecimento da pandemia.
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SIMULADOS ON-LINE CONSTANTES EM TEMPOS DE PANDEMIA
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O treinamento contínuo de procedimentos em emergências não foi interrompido pelas contingências impostas pela pandemia da covid-19. No calendário da Aiuká, outubro foi mais um mês de realização de simulados on-line, envolvendo cenários possíveis que se apresentam em casos de derramamento de óleo envolvendo fauna.
Esses exercícios são fundamentais para a avaliação sistemática de riscos em emergências que aconteçam em alto-mar ou mesmo em ambientes costeiros. Por intermédio deles, os clientes da Aiuká são atualizados continuamente quanto à criação de sistemática de atualização e conhecimento dos protocolos para lidar pró-ativamente em momentos de mobilização que exijam familiaridade para melhor resolvê-los.
Um exemplo de como os simulados são fundamentais para o sucesso de uma operação foi a atuação da Aiuká em uma emergência envolvendo o encalhe de um navio cargueiro na costa da região norte do Brasil. Mesmo diante das situações adversas que aconteceram em função da covid-19, o trabalho foi considerado um sucesso. Saiba mais abaixo.
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EMERGÊNCIA AMBIENTAL NO MARANHÃO
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Em fevereiro deste ano, a 100 quilômetros da costa do Maranhão, o comandante de um navio cargueiro foi obrigado a realizar uma manobra de emergência para evitar o naufrágio da embarcação, que colidiu com algo desconhecido e teve avaria na proa. A partir desse momento, foi iniciada uma série de procedimentos para proteger a integridade do navio, dos tripulantes e do meio ambiente.
A metodologia do ICS (Incident Command System), uma ferramenta projetada para permitir o gerenciamento eficiente de incidentes, foi implementada para a gestão da emergência. Este sistema integra respondedores de várias agências e opera dentro de uma estrutura organizacional comum. Com essa metodologia, foi possível instituir um Comando Unificado, com participação dos órgãos reguladores e fiscalizadores, além das empresas envolvidas no acidente.
A Aiuká, em parceria com a OceanPact, iniciou sua participação na resposta ao incidente no início de março, com a responsabilidade de gerir todas as atividades de proteção à fauna, sempre respeitando os princípios preconizados no Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna), publicado pelo IBAMA em 2018.
Com o decreto da pandemia da covid-19, o Posto de Comando foi desmobilizado e todos os membros da estrutura organizacional da resposta (EOR) passaram a trabalhar em sistema de home office. As ações de campo foram mantidas com a adoção das recomendações de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.
Após 32 dias de monitoramento embarcado de fauna, 18 sobrevoos para monitoramento e levantamento aéreo e um total de 48 dias de atividades, não houve registro de fauna oleada e o trabalho da Aiuká foi concluído com sucesso.
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PREPARADOS PARA EMERGÊNCIAS
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Vista do COP Aiuká RJ
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Logística e recursos humanos preparados para o sucesso de uma resposta a emergências com fauna oleada são fundamentais, principalmente diante da pressão e agilidade necessária que se apresentam nessas situações. Com mais de 10 anos de experiência, a Aiuká atende a esses requisitos para o sucesso da resposta porque dispõe de uma equipe especializada no gerenciamento de emergências e de dois Centros Operacionais, o COP Aiuká SP e o COP Aiuká RJ, completamente adaptados aos serviços necessários nesses casos.
As instalações do Centro Operacional Aiuká localizado em Praia Grande (COP Aiuká SP), no litoral paulista, são adaptadas para o processo de recebimento, manejo e reabilitação de fauna marinha (aves, mamíferos e tartarugas). O COP está construído em 750 m² e suas áreas de trabalho se dividem em administrativas e veterinárias, pertinentes ao atendimento de uma emergência envolvendo fauna oleada.
Já o Centro Operacional Aiuká RJ (COP Aiuká RJ) está localizado em Rio das Ostras, município localizado cerca de 200 quilômetros ao norte da cidade do Rio de Janeiro. As instalações têm aproximadamente 876 m² de área construída e suas instalações replicam a boa experiência do COP Aiuká SP na implementação do processo de resgate e reabilitação de fauna.
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Um coleirinho (Sporophila caerulescens), uma pequena ave terrestre, foi encontrado dentro de um container e encaminhado para a Aiuká por meio de um acionamento no âmbito do Projeto de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna (PMAVE). Tratava-se de um macho adulto que, depois de alguns dias em observação, teve atestado seu bom estado clínico e foi solto em seu ambiente natural.
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