Nesta edição da nossa newsletter, destacamos algumas atividades que tiveram bons resultados em 2022 em decorrência da determinação, do empenho e da excelência técnica característicos da nossa equipe.
Em particular, ganha destaque o trabalho de monitoramento, resgate e reabilitação de aves marinhas oleadas no Peru, que exigiu não só o conhecimento especializado para cuidar dos animais, mas também a experiência administrativa em lidar com uma emergência em outro país, situação familiar à Aiuká uma vez que a empresa já atuou em dezenas de respostas fora do Brasil.
A devolução das aves à natureza é uma das conquistas em 2022, ao lado de outras, como a retomada das atividades de prontidão e atendimento à fauna em um porto no Sul do Brasil, a realização de diversos simulados e o incremento das atividades na região portuária de Santos.
Ficamos felizes e gratificados em compartilhar essas conquistas e esperamos que 2023 traga novas realizações para todos nós.
Boa leitura!
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Reabilitação de aves no Peru
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Entre as atividades realizadas em 2022, esteve a reabilitação de aves marinhas realizada no Peru em uma operação que devolveu à natureza mais de 100 indivíduos de diferentes espécies, como cormorões-Guanay (Phalacrocorax bougainvillii), atobás-peruanos (Sula variegata, saiba mais sobre essa espécie abaixo) e pelicanos-peruanos (Pelecanus thagus).
A reabilitação das aves teve início depois de um acidente envolvendo o derramamento de óleo em trecho de mar na costa do Peru e foi realizada pela Aiuká com apoio da Repsol, de autoridades locais e de instituições parceiras, em particular, o Proyecto Golondrina de La Tempestad de Collar, o International Bird Rescue (IBR), o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM- FURG) e a Fundación Mundo Marino.
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Retomada de atividades em porto no sul do Brasil
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O ano de 2022 marcou a retomada das atividades de prontidão e atendimento à fauna in loco durante a nova fase de operações de remoção de rochas do fundo marinho em um Porto na região Sul do Brasil. Diversas medidas tornaram a ser implementadas para mitigar os impactos aos animais que ocorrem na área, a exemplo do afugentamento, do monitoramento e do resgate de espécies que pudessem ser atingidas.
Para a realização do trabalho, a Aiuká instalou uma Unidade Móvel de Estabilização de Fauna no Porto. Durante os períodos que antecediam e sucediam cada operação de remoção das rochas, as equipes de monitoramento embarcado observavam a presença de mamíferos marinhos, tartarugas, aves e cardumes de peixes. Também foram aplicadas medidas de afugentamento adequadas para cada grupo animal a fim de minimizar os possíveis impactos e, diante de alguma necessidade, resgatar os animais na eventualidade de qualquer ocorrência. Já as equipes em terra mantiveram prontidão para a recepção, estabilização e atendimento da fauna que pudesse necessitar de cuidados.
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Realização de simulados no Porto de Santos
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O ano de 2022 deu sequência às atividades da Aiuká no Porto de Santos e, em particular, ganham destaque os diversos simulados realizados. Esses exercícios são fundamentais para treinar e familiarizar os envolvidos em uma potencial emergência ambiental com os procedimentos necessários para minimizar seus impactos, em particular aqueles que atingem a fauna.
Os cenários desses exercícios simulavam situações de uma resposta a uma emergência ambiental. Em alguns deles, a mobilização exigiu o trabalho de monitoramento embarcado e, ainda, a instalação de unidades móveis de estabilização.
Além dos simulados no Porto de Santos, a Aiuká também realizou outros exercícios dessa categoria em conjunto com seus clientes offshore. Um deles foi organizado para a Exxon no Sergipe, com o apoio da Fundação Mamíferos Aquáticos. “Agradecemos imensamente à FMA, cuja parceira foi fundamental para o sucesso da operação”, fala Brígida Gandini, da Aiuká.
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Paciente do mês
O atobá-peruano (Sula variegata) é uma das espécies de aves resgatadas no Peru. É a mais comum na costa peruana e não ocorre no Brasil. Diferente do avistado em águas nacionais, o peruano tem a cabeça branca e o bico cinza, enquanto o atobá-marrom (Sula leucogaster) tem a cabeça marrom e o bico amarelo. Além disso, o atobá-marrom tem distribuição mais ampla, ocorrendo nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.
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