Em 8 de outubro de 2015, a Aiuká recebeu um chamado inusitado da Polícia Militar Ambiental: um jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) havia caído dentro de um tanque de contenção localizado no Porto de Santos, empreendimento próximo à área de manguezal, habitada também por essa espécie. O animal, de 1,20m e 2,7 kg, foi recebido com o corpo coberto por óleo, mas sem lesões. Depois de um bom banho e de exames que indica-ram condições clínicas ideais, foi solto no dia seguinte, em área de preservação do Parque Estadual da Serra do Mar.
Outro animal com óleo tratado pela equipe da Aiuká foi um saruê (Didelphis aurita) fêmea, uma espécie de gambá comum na Mata Atlântica. Ela também havia caído dentro de um tanque, como o jacaré. Só que, no seu caso, tratava-se de um que armazenava óleo de cozinha. A saruê foi liberada no dia seguinte, também depois de tomar banho e em boas condições de saúde.
Os registros de um mamífero e de um réptil oleados não são comuns, ao contrário do que ocorre com aves aquáticas.