A equipe do COP RJ foi responsável pela liberação de duas aves: uma garça-branca-pequena (Egretta hula) e de um trinta-réis-boreal (Sterna hirundo). Já o COP SP cuidou da soltura de uma rolinha-feijão (Columbina talpacoti), de dois bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), de um carcará (Caracara plancus, foto) e de uma coruja-caburé (Glaucidium minutissimum).
O trinta-réis-boreal que recebeu cuidados no COP RJ apresentava anilha colocada há 20 anos nos Estados Unidos e foi encontrado por populares encalhado em praia de Rio das Ostras. No momento de ingresso, estava alerta, embora magro, desidratado e com temperatura baixa. Depois de 19 dias em reabilitação e já recuperada, a ave foi solta na mesma praia onde foi resgatada e pela mesma pessoa que a encontrou, o músico Tarcízio Freire da Costa, que compôs uma música em homenagem ao trinta-réis (foto).
Já o carcará (foto) que recebeu cuidados no COP SP foi liberado duas vezes pela equipe. A ave voltou a ingressar para reabilitação quatro dias depois de ter sido solta da primeira vez. Ela tornou a aparecer no lugar em que havia sido resgatada, no bairro Guilhermina, e a suspeita é que se tratava de uma fêmea que retornou em busca dos filhotes. Da primeira vez em que ingressou para reabilitação, apresentava boas condições clínicas e um machucado nas narinas, provavelmente resultado de uma colisão. Já da segunda vez, também estava bem. Ela foi recolhida pela GCM em uma residência, onde foi encontrada pelo proprietário.