Em janeiro, os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Saúde (MS), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Universidade de São Paulo (USP) divulgaram uma nota técnica com orientações para a vigilância da influenza aviária em aves silvestres no País.
Já em fevereiro, um alerta vermelho foi acendido com a confirmação, por parte do vizinho Uruguai, do primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP, com vírus de subtipo predominante H5N1) em um cisne-de-pescoço-preto (Cygnusmelancoryphus ), uma espécie de ave silvestre.
“Nós temos todos os protocolos necessários para atender essas ocorrências, caso a gripe aviária chegue ao Brasil”, reforça Mirella D’Ellia, coordenadora veterinária da Aiuká . Além de materiais e equipamentos necessários a esse tipo de atendimento, a empresa mantém um quadro qualificado de profissionais, preparado para o atendimento a esse tipo de emergência.
Entre os casos já registrados no mundo, há os relatados em aves na Colômbia, México, Peru, Panamá e Estados Unidos. Alguns deles se referem a aves aquáticas silvestres, em particular pelicanos. A gripe aviária, quando transmitida para humanos, pode ser fatal.