Um gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus) voltou à natureza depois de reabilitado pela equipe da Aiuká. O implante de penas em sua asa esquerda, realizado por veterinários da empresa, foi fundamental para a sua completa recuperação. Antes de ingressar para tratamento, a ave havia sido mantida em cativeiro ilegalmente e, para impedi-la de voar, seus captores cortaram suas penas.
O gavião foi resgatado pelo Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal de Praia Grande e estava magro, com piolhos e bastante debilitado. Durante a reabilitação na Aiuká, recebeu alimentação apropriada e teve os parasitas controlados, entre outros cuidados. As penas implantadas foram doadas por um gavião da mesma espécie, que foi a óbito em decorrência de intoxicação medicamentosa administrada inadvertidamente pela pessoa que o resgatou.
O implante é dificilmente realizado em outras instituições, já que demanda a manutenção de um banco de penas em suas instalações. A Aiuká mantém um e, assim, pôde conduzir o procedimento, reduzindo o tempo de reabilitação da ave, uma vez que não foi necessário aguardar pelo crescimento das penas que haviam sido cortadas.
Essa espécie ocorre em trechos de mata fechada e, assim, são escassos seus registros em vida livre porque ela não costuma se aproximar de áreas urbanizadas.
Responsabilidade Socioambiental
A Aiuká entende que sua missão não se limita aos serviços prestados, alcançando também ações que vão ao encontro da compreensão ética da necessidade de proteção igualitária para todos os seres do planeta.
Dessa forma, recebe e reabilita a fauna marinha que é encontrada, encaminhando aos Centros Operacionais da organização no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Os COPs Aiuká tratam e reabilitam os animais para, depois, devolvê-los ao seu habitat. Esse trabalho é desenvolvido por uma equipe de médicos veterinários altamente qualificada e especializada, que se empenha em oferecer aos animais tratamentos adequados e referendados pela comunidade acadêmica nacional e internacional.