Um caso triste, mas que serve de alerta para as consequências das ações humanas, foi registrado pela Aiuká. Um atobá (Sula leucogaster), uma espécie de ave marinha, foi resgatado pela empresa com um anzol no estômago. O petrecho foi retirado em uma cirurgia mas, apesar de todo empenho e cuidado da equipe nos dias seguintes ao procedimento, a ave veio a óbito.
A Aiuká resgatou o atobá depois de receber um acionamento informando que ele estava preso há dois dias em um container. A presença do anzol em seu estômago foi confirmada em um exame radiográfico feito no Centro Veterinário Integrado de Diagnóstico (CVI), empresa parceira da Aiuká.
No dia seguinte ao exame radiográfico, o atobá passou por uma cirurgia para retirada do petrecho na VetClinic, clínica parceira da Aiuká, com o acompanhamento de veterinários da equipe da Aiuká. Entretanto, apesar de todos os cuidados e empenho da equipe, a ave veio a óbito dois dias depois.
O petrecho tinha aproximadamente 5,3 cm de comprimento. Tratava-se de um anzol formato J, próprio para pesca esportiva e de espinhel. Essa técnica é praticada em alto-mar para capturar espécies como atuns, tubarões e peixes-espada. Ao tentar pegar o peixe preso no anzol, a ave também pode engolir o petrecho.