De janeiro a junho de 2025, o Centro Operacional da Aiuká em Praia Grande (COP Aiuká SP) atendeu 64 animais silvestres. A maior parte foi composta por aves, seguida de mamíferos e répteis. Confira o gráfico:
A distribuição dos casos mostra a predominância de aves (65%), seguida de mamíferos (25%) e répteis (10%).

Entre os atendimentos realizados, dois casos ganharam destaque:
O cuidado com três gaviões-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus), espécie ameaçada de extinção.


A reabilitação e soltura de um tuim (Forpus xanthopterygius) criado desde recém-nascido, considerado o menor psitacídeo do Brasil.



O número corresponde apenas aos animais recebidos no Centro Operacional de Praia Grande. Além disso, a Aiuká se mantém em campo em diversas situações, como no acompanhamento de uma família de capivaras e em um acionamento de cliente — reforçando a importância da atuação especializada da equipe na conservação da fauna.
Um olhar sobre a evolução
Os resultados de 2025 seguem uma tendência observada nos últimos anos: o número de animais atendidos nos COPs da Aiuká tem crescido de forma consistente. Em quatro anos, esse volume praticamente dobrou, ampliando nossa atuação direta com a fauna, tanto por meio do projeto de responsabilidade ambiental com o Grupamento Ambiental da GCM-PG, como parceiras e em atendimento aos nossos clientes. Essas atividades também fortalecem o conhecimento técnico da equipe, fomentando estudos e artigos acadêmicos, a aplicação de técnicas de proteção da fauna e o preparo da Aiuká para responder a emergências que envolvam animais.
No 1º semestre de 2025, já foram registrados mais atendimentos do que em todos os primeiros semestres anteriores. Historicamente, o segundo semestre concentra um número maior de atendimentos, um padrão influenciado também por fatores ambientais, como o período reprodutivo da primavera, quando os animais se tornam mais ativos e circulam mais fora de seus abrigos naturais, aumentando sua exposição a acidentes e a necessidade de resgate.