A excelência técnica da equipe da Aiuká está sendo investida em um novo trabalho da instituição: um projeto de educação ambiental para uma empresa siderúrgica. Ele está em elaboração em três fazendas de silvicultura localizadas em Minas Gerais, inseridas no bioma Cerrado e com a ocorrência de diferentes espécies de animais silvestres.
Entre elas, está o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que já esteve presente nos seis biomas do Brasil, mas já é considerado possivelmente extinto nos Pampas e quase extinto na Caatinga e na Mata Atlântica. No Cerrado, onde há maior concentração da espécie, as populações vêm sofrendo reduções em função de ameaças que vão da fragmentação do habitat e passam por incêndios, caça e atropelamentos. Além do tamanduá-bandeira, também estão presentes a jaguatirica (Leopardus pardalis), a anta (Tapirus terrestris), o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), a arara-canindé (Ara ararauna), a gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), entre outras espécies que dependem de esforços para sua conservação.
Um dos objetivos do projeto é sensibilizar os funcionários da empresa para a importância da preservação dessas espécies e tratar da segurança dos trabalhadores, já que na rotina das fazendas existe a possibilidade de ocorrerem encontros com animais que podem causar acidentes. O trabalho é diferenciado ao enfatizar a informação visual, comunicada em placas e mapas pelas fazendas, o que a torna mais acessível e atrativa ao público que não tem perfil técnico.