Um dos indicadores que comprova a excelência técnica da Aiuká na execução do PMAVE é a taxa de reabilitação das aves recebidas ainda vivas, mas debilitadas, resgatadas em unidades marítimas mantidas por operadores clientes da empresa. Do total de indivíduos que receberam cuidados em 2020, 73,3% foram reabilitados e quase todos voltaram para o ambiente natural, com exceção de apenas um pombo-comum (Columba livia) anilhado, pertencente à associação columbófila e encaminhado para um criadouro. Os animais que não conseguiram sobreviver ingressaram extremamente debilitados e não reagiram aos tratamentos.
Eles receberam cuidados no Centro Operacional da Aiuká em Rio das Ostras (COP Aiuká RJ), no Rio de Janeiro. Essas instalações são preparadas para todo o processo de recebimento, manejo e reabilitação de fauna marinha (aves, mamíferos e tartarugas). Tem aproximadamente 730 m² de área construída e suas instalações replicam a boa experiência do COP Aiuká SP na implementação do processo de resgate e reabilitação de fauna.
Entre o mês de março e início de abril, foram protocolados no Ibama os relatórios anuais do PMAVE de todos os clientes atendidos pela Aiuká. Esses documentos reúnem todas as informações do ano anterior sobre a incidência de avifauna nas unidades marítimas em atividades de exploração e produção de petróleo, em áreas offshore. São produzidas várias estatísticas, que incluem espécies encontradas e os períodos de maior ocorrência ao longo do ano.